Depois do fim dos depoimentos das testemunhas, o processo deve entrar em uma nova fase, quando serão marcados os interrogatórios dos réus.

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Termina nesta segunda-feira (2) os depoimentos das testemunhas de acusação e defesa do chamado núcleo crucial, ou núcleo um, da trama golpista. O último a ser ouvido será o senador Rogério Marinho (PL-RN), indicado como testemunha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ministro Walter Braga Netto (PL). A oitiva do parlamentar potiguar está prevista para às 15h, a ser realizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Depois do fim dos depoimentos das testemunhas, o processo deve entrar em uma nova fase, quando serão marcados os interrogatórios dos réus. No caso do núcleo 1, estes nomes são: Jair Bolsonaro, Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Alexandre Ramagem, Almir Garnier Santos, Anderson Torres, Mauro Cid e Paulo Sérgio Nogueira.

Na última sexta (30), o STF ouviu, por videoconferência, outras três pessoas indicadas pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. Prestaram depoimento Gustavo Henrique Dutra de Menezes, Renato de Lima França e Jonathas Assunção Salvador Nery. Todos os advogados dos réus do chamado Núcleo 1, bem como o procurador-geral da República, Paulo Gonet, responsável pela acusação, participaram dos interrogatórios.

Antes de Marinho, foram ouvidas 51 testemunhas e recebidas duas declarações escritas. Também houve desistência em relação a 28 pessoas inicialmente indicadas. As oitivas referentes aos Núcleos 2, 3 e 4 ainda não têm data marcada.

Núcleo 1

Bolsonaro é um dos 34 réus na AP 2668. Ele integra o Núcleo 1, ao lado de Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Alexandre Ramagem, Almir Garnier Santos, Anderson Torres, Mauro Cid e Paulo Sérgio Nogueira. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo teve papel central na tentativa de ruptura institucional. A denúncia contra os oito foi aceita pelo STF em março.

Os réus respondem por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. No caso de Alexandre Ramagem, a investigação sobre fatos ocorridos após sua posse como deputado federal, em janeiro de 2023, está suspensa até o fim do mandato.

FONTE: https://saibamais.jor.br/

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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