Associação critica proliferação do comércio informal, que ocupa calçadas e dificulta acessibilidade dos consumidores

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José Aldenir/Agora RN

AAssociação dos Empresários do Alecrim (Aeba) está otimista em relação à Black Friday 2025, que terá seu ápice nesta sexta-feira 28. A expectativa do presidente da entidade, Matheus Feitosa, é de que sejam comercializados itens cujo somatório, em impostos (ICMS e ISS), atinja a barreira dos R$ 4 milhões – valor 11,4% maior que o resultado do ano passado, quando a Black Friday do comércio do Alecrim rendeu R$ 3,5 milhões.

A maior preocupação, na avaliação de Feitosa, está relacionada à fiscalização da Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur). Ele explica que neste período, de novembro a dezembro, mais pessoas buscam ocupar espaços públicos para vender mercadorias. Esses comerciantes “temporários”, segundo ele, acabam ocupando espaços públicos, especialmente as calçadas.

“Imagine a situação de um cliente PcD (Pessoa com Deficiência). Isso é negativo para o comércio popular, que pode acabar perdendo espaço para os shoppings e para o mercado digital”, explica Feitosa ao AGORA RN. O empresário espera que as vendas superem as do ano passado entre 10% e 15%.

Os produtos que devem ser mais procurados na Black Friday – segundo as previsões da Aeba – serão os eletrodomésticos, seguidos por roupas e acessórios e eletrônicos como celulares. Outras categorias populares incluem itens de beleza, utilidades domésticas, brinquedos e produtos de casa e decoração.

Durante o ano inteiro, diz Matheus Feitosa, a Aeba faz inúmeras preparações para promoções comerciais englobando todas as datas comemorativas e períodos festivos: verão, Carnaval, São João, Dia dos Namorados, Dia das Mães, Dia dos Pais, Páscoa e Dia das Crianças. “Nos feriados de novembro, já realizamos a 2ª edição do Esquenta Black Friday. Tudo foi feito em parceria com instituições como Fecomércio RN, Sesc, Senac, Sebrae RN, CDL Natal e outras empresas que prestam serviços de consultoria”, detalha Matheus Feitosa.

Dados da Aeba mostram que o Alecrim tem mais de 6 mil empresas formalizadas e mais de 1 mil informais. Além disso, há mais de 300 feirantes, aos sábados, o que atrai ainda mais clientes para o comércio de rua do Alecrim.

As empresas ligadas à Aeba geram, juntas, mais de 30 mil empregos diretos.

Fonte: Agora RN

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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