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Mandados foram autorizados pelo ministro Flávio Dino e cumpridos no DF e no Rio de Janeiro
Os deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ) tiveram seus nomes ligados a uma operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta sexta-feira 19, que investiga o desvio de recursos públicos provenientes de cotas parlamentares. Ao todo, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, por determinação do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com as investigações, agentes políticos, servidores comissionados e particulares teriam atuado de forma coordenada para o desvio e a posterior ocultação de verba pública. A ação é um desdobramento de uma operação deflagrada em dezembro de 2024 e apura os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Durante o cumprimento dos mandados, a Polícia Federal apreendeu cerca de R$ 400 mil em espécie na casa do deputado Sóstenes Cavalcante. Apesar de os parlamentares terem seus nomes citados no inquérito, os mandados tiveram como alvo os assessores dos deputados.
Há um ano, a Polícia Federal solicitou que Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy fossem incluídos como alvos diretos da investigação, mas a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra. À época, o ministro Flávio Dino seguiu o parecer da PGR, avaliando que não havia indícios suficientes de que os deputados tivessem envolvimento ou conhecimento das atividades ilícitas atribuídas ao grupo investigado.
Após a operação, Carlos Jordy se pronunciou nas redes sociais. No X, antigo Twitter, afirmou ter sido alvo de uma “perseguição implacável”.
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