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Terreno com 40 mil m² terá estádio com capacidade inicial para 15 mil pessoas, além de espaço empresarial e outras estruturas

A Prefeitura de Mossoró enviou à Câmara Municipal, nesta terça-feira 17, o projeto para a construção de uma arena multiuso que substituirá o Estádio Nogueirão. Segundo o prefeito Allyson Bezerra (União), a obra será feita por meio de uma parceria público-privada (PPP), com investimento da iniciativa privada.
“Estamos entregando à cidade um projeto inovador, que vai proporcionar um estádio para nossos clubes e uma arena para grandes eventos. A empresa ou consórcio vencedor fará a construção, mas, no final, tudo será de Mossoró”, afirmou ele, após reunião com vereadores, autoridades e presidentes de clubes.
Allyson explicou que o terreno, com 40 mil metros quadrados, abrigará um estádio com capacidade inicial para 15 mil pessoas, seguindo padrões da Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa), além de um espaço empresarial, Museu do Esporte Mossoroense, cobertura, camarotes e estrutura adequada para receber torcedor, clubes e imprensa.
No entorno do novo estádio, o projeto prevê mais de 500 vagas de estacionamento, espaços comerciais, bares, choperias, praça de alimentação e áreas para eventos. A estrutura substituirá o Nogueirão, que serviu ao município por décadas, mas manterá o nome, segundo o gestor.
“Vamos preservar a história, mas entregar um equipamento moderno, com licitação transparente. Queremos que Mossoró volte a ter um estádio digno, atraindo times locais e de outras cidades”, ressaltou. Allyson disse ainda que os clubes Potiguar, Mossoró Esporte Clube e Baraúnas serão os principais beneficiados.
A expectativa é que a obra gere empregos e movimente a economia. “É um projeto que olha para o presente e o futuro, com um complexo que impulsionará o desenvolvimento”, afirmou. Allyson defendeu a participação da iniciativa privada. “O poder público deve desburocratizar e atrair investimentos para fomentar comércio, esporte e lazer”.
O Nogueirão está interditado desde fevereiro de 2024, quando uma parte da estrutura desabou. A interdição, no entanto, foi anterior ao desabamento. Foi determinada após o descumprimento de um TAC com o Corpo de Bombeiros.
Além do perigo a segurança das pessoas, a estrutura precária do Estádio também causa preocupação por causa do impacto social e econômico e falta de preservação da história de Mossoró.
Em debate recente na Câmara Municipal, o professor de Educação Física da Uern Hieraldo Santos destacou os efeitos que a paralisação das atividades no Estádio provoca na comunidade local. “As atividades que deixam de ser desenvolvidas ali impactam na geração de emprego e renda para uma série de trabalhadores que vivem direta ou indiretamente de eventos esportivos”, afirmou.
Com a interdição do Nogueirão, os clubes de Mossoró, Potiguar e Baraúnas, passaram a mandar seus jogos fora da cidade. Os dois clubes vêm jogando em cidades como Assú e Natal, enfrentando altos custos logísticos.
Fonte: Agora RN
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