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Determinação foi feita após a Polícia Federal (PF) identificar risco de fuga e condutas consideradas ilícitas

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem até as 20h34 desta sexta-feira 22 para apresentar ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), as explicações sobre suposto descumprimento de medidas cautelares. A determinação foi feita após a Polícia Federal (PF) identificar risco de fuga e condutas consideradas ilícitas.
Na quarta-feira 20, Moraes concedeu 48 horas para a manifestação da defesa. No dia seguinte, os advogados do ex-presidente negaram qualquer descumprimento e garantiram que todos os pontos serão esclarecidos ao STF dentro do prazo.
Bolsonaro foi indiciado pela PF na quarta-feira, junto com o filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O relatório da corporação aponta que ambos atuaram para obstruir investigações sobre a tentativa de golpe de Estado, processo em que o ex-presidente é o principal réu.
Entre as provas apresentadas, a PF citou um documento em que Bolsonaro teria solicitado asilo político ao presidente da Argentina, Javier Milei. No texto, ele alegava sofrer perseguição política e mencionava as medidas impostas pela Justiça. Para os investigadores, o documento reforça a possibilidade de fuga.
Atualmente em prisão domiciliar, Bolsonaro está proibido de usar telefone e redes sociais, direta ou indiretamente.
Na decisão, Moraes determinou ainda que a manifestação da defesa seja enviada imediatamente à Procuradoria-Geral da República (PGR), que terá 48 horas para se pronunciar.
Em nota, os advogados afirmaram ter recebido com “surpresa” o novo indiciamento e reiteraram que o ex-presidente “jamais descumpriu qualquer medida cautelar previamente imposta”.
O caso segue em repercussão nacional e movimenta a cena política também no Rio Grande do Norte, onde aliados e opositores de Bolsonaro acompanham os desdobramentos de perto.
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