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“Tem todo um histórico em relação a essa história, e eu não me arrependo de nada daquilo que eu disse”, afirmou.

O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ)disse nesta quinta-feira (29), em entrevista ao Repórter 98, que não se arrepende de ter chamado o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) de bandido no Conselho de Ética da Casa durante a votação da sua cassação. O parlamentar foi alvo de representação do Novo sob a acusação de ter agredido fisicamente um militante do Movimento Brasil Livre (MBL). Segundo o parlamentar, a cassação é uma retaliação política por parte de Lira.
“Tem todo um histórico em relação a essa história, e eu não me arrependo de nada daquilo que eu disse”, afirmou.
Braga relatou que, após o assassinato de seu cunhado — o médico Diego Ralf de Souza Bomfim, irmão da deputada Sâmia Bonfim —, a sua esposa foi orientada a manter escolta policial até que as investigações sobre o crime contra seu irmão avançassem. Segundo ele, a responsabilidade pela manutenção da segurança cabia à Presidência da Câmara, ocupada por Lira.
“Ela (Sâmia) foi até ele e ele disse que poderia contar com a escolta”, afirmou o deputado. “Ainda fez um comentário: ‘É chato andar com escolta, né?’”.
O parlamentar relatou que, no dia seguinte, subiu à tribuna para cobrar a liberação das galerias da Câmara, a fim de permitir a presença de movimentos sociais durante uma votação. De acordo com Braga, essa cobrança resultou na suspensão imediata da escolta de Sâmia.
“Isso é algo que eu não consigo perdoar. Se ele quiser se vingar de mim, ou me atacar por conta das denúncias que eu faço, é uma coisa. Agora, num momento de fragilidade como aquele, onde envolvia uma questão grave de segurança, essa atitude cometida por ele é atitude de quê? “, questionou.
Braga ainda afirmou que tem moderado o tom de suas críticas em respeito a aliados e amigos, mas descarta qualquer possibilidade de retratação pública. “Não me arrependo das coisas que falei nem das denúncias que fiz. Inclusive, esse processo poderia ter acabado rapidinho, era só no início dele eu ter batido na porta do Arthur Lira e falar: ‘Estou retirando tudo o que eu disse, vamos fazer um acordo. Não falo mais sobre isso’. Eu não fiz isso no passado, não farei no presente e não farei no futuro”, completou.
Fonte: 98FM
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