Ativista da inclusão pediu ao Governo do Rio Grande do Norte formação de agentes de segurança para atendimento a pessoas com deficiência e saúde mental.

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O influenciador e ativista da inclusão Ivan Baron cobrou nesta segunda-feira (18) do Governo do Rio Grande do Norte medidas de capacitação e sensibilização de agentes de segurança após agressão a um paciente em tratamento de saúde mental no Hospital Ana Bezerra de Almeida, em Santana do Seridó, ocorrida no sábado 16.

O policial militar responsável pela agressão foi identificado como Rivaldo Medeiros. Segundo relatos, a violência aconteceu na presença da mãe idosa da vítima, de outros pacientes e de profissionais de saúde, e provocou comoção nas redes sociais.

Para Baron, o caso revela a falta de preparo do Estado na formação de seus agentes, que recorrem à violência em situações que exigem acolhimento e respeito às condições de pessoas com deficiência ou transtornos psiquiátricos.

“O que aconteceu em Santana do Seridó é um retrato cruel de como não deve ser a Polícia Militar. Pessoas com deficiência ou em tratamento da saúde mental não podem continuar sendo tratadas como ameaças e nem agredidas. Precisamos de uma polícia preparada para respeitar direitos humanos e atuar com humanidade. É urgente implementar um plano Estadual de formação anticapacitista e garantir uma comunicação inclusiva entre agentes de segurança e cidadãos, para que situações como essa não se repitam”, afirmou Baron.

O ativista reforçou que é dever do Estado proteger os cidadãos, sobretudo os mais vulneráveis, e solicitou mecanismos de garantia de direitos e responsabilização em casos de violência contra pessoas com deficiência. “A violência contra uma pessoa com deficiência dentro de um hospital é inadmissível e precisa ter resposta imediata”, completou.

Fonte: Agora Rn

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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