O investimento total estimado para o Porto é de R$ 5,6 bilhões

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Assessoria

O vice-governador do Rio Grande do Norte, Walter Alves (MDB), representou recentemente o estado no Oriente Médio, em missão internacional para apresentar projetos que o estado e que podem receber investimentos da iniciativa privada. E voltou de lá com uma certeza: o futuro do Rio Grande do Norte passa pelo Porto-indústria Verde.

 

Este projeto, estimado em R$ 5,6 bilhões, agrega em uma posição estratégica a produção de hidrogênio verde e a possibilidade de o estado ter um ponto de logística estratégico para exportação de frutas, minérios e demais produtos potiguares.

 

Além disso, ele exaltou a possibilidade de geração de empregos. Estima-se que só na primeira fase desse projeto mais de 50 mil empregos poderão ser gerados. Fora os postos de trabalho que surgirão por conta das atividades ligadas ao porto, como a agricultura e a exploração de minério.

 

Walter Alves falou sobre o assunto em entrevista na rádio 98 FM de Natal, na terça-feira (10). “O Porto-Indústria Verde é uma perspectiva real”, afirmou. Segundo ele, com as potencialidades que o RN possui — sal, minério, frutas e pescado — o porto abre perspectivas jamais imaginadas para o estado.

 

“É um porto com a localização geográfica que a gente tem, a 8 horas dos Estados Unidos, da África da Europa. É um porto com a potencialidade que nós temos na questão do sal; na mineração, com ouro e minério de ferro; com a energia eólica offshore; com o pescado e ainda com a possibilidade de produzir hidrogênio verde”, destaca, citando ainda as potencialidades do RN na área de petróleo e gás.

 

Walter Alves argumentou que uma mostra de viabilidade é que o projeto está sendo tocado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). Ele explicou que o Banco lançou uma consulta ao mercado para qualificação técnica das empresas que possuem competência para disputar o edital para elaboração dos estudos técnicos estruturantes e execução dos serviços previstos no Porto-Indústria Verde.

 

Segundo o vice-governador, a consulta foi finalizada no dia 13 de maio e 17 empresas conseguiram se qualificar. “Nas próximas semanas, o BNDES e o Governo do Estado anunciarão o lançamento do edital. Somente as empresas que se qualificam poderão participar do certame”, afirmou.

 

Walter aproveitou a entrevista para elogiar a Assembleia Legislativa, sob a presidência do deputado Ezequiel Ferreira de Souza, que aprovou recentemente o marco do hidrogênio verde, passo importante para a construção dessa nova realidade no estado.

 

“Por exemplo, a Mizu, em Baraúna, quer investir no hidrogênio verde. Aqui no Vale do Açú, as empresas querem investir em hidrogênio verde. Então, a perspectiva é boa para o futuro e é necessária a união de todos para que juntos possamos construir um futuro melhor”, afirmou.

 

Projeto no RN é pioneiro no Brasil

 

O Porto-indústria Verde que o Governo do Rio Grande do Norte pretende construir será o primeiro do tipo no Brasil. A obra tem localização geográfica estratégica – ponto mais próximo da América Latina para os países da Europa, África e para os Estados Unidos – e contará com uma infraestrutura moderna que garantirá a flexibilidade na movimentação de cargas e o recebimento de navios de vários tamanhos.

 

A retroárea terá 13.300 hectares e prevê uma Zona de Livre Comércio. Dentre os principais setores que serão atendidos estão a fruticultura, o sal, a mineração, a pesca, o petróleo e gás e energia eólica.

 

 

O investimento total estimado para o Porto é de R$ 5,6 bilhões. O projeto possui 7 fases para sua implementação, e atualmente, foi assinada a parceria entre o Governo do Rio Grande do Norte e o BNDES para estruturação da concessão na modalidade de Parceria Público-Privada (PPP).

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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