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Criminoso mais procurado do estado reagiu com fuzil e explosivos durante cerco em Extremoz; seis policiais ficaram feridos e outros dois suspeitos morreram

A Polícia Civil informou que continuam as investigações sobre a atuação da organização criminosa liderada por Marcelo Johnny Viana Bastos, o Marcelo “Pica-Pau”, morto após mais de 24h de confronto com a polícia em Extremoz, na Região Metropolitana de Natal. Segundo a corporação, o grupo pode estar ligado a homicídios ocorridos em Touros, Ceará-Mirim e outras cidades da Grande Natal e que são apurados pela Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Apontado como o criminoso mais procurado do Estado, Marcelo era investigado por uma série de crimes graves. Entre eles, o latrocínio da jovem Maria Bruna Pereira Assunção, de 27 anos, baleada e morta após o carro em que estava com o marido ser interceptado por criminosos armados na RN-064, zona rural de Ceará-Mirim, no dia 6. O casal havia se casado recentemente. A Polícia acredita que uma caminhonete Hilux, recuperada no dia 13 em Rio do Fogo, foi usada no crime.
Também é investigada a participação do grupo no roubo a uma empresa de valores em um supermercado de Natal, no dia 5 de agosto de 2024. Na ocasião, bandidos invadiram o estabelecimento, balearam o vigilante Janielson Carvalho Correia, de 42 anos, que morreu no hospital, e fugiram com malotes de dinheiro. O grupo usava roupas camufladas e espalhou grampos na fuga. A PM faz buscas, mas nenhum suspeito foi preso até o momento.
“Pica-pau” foi morto durante “Operação Cratos“
Na manhã de sábado 26, as delegacias especializadas em Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (DEPROV) e a de Furtos e Roubos (DEFUR), além da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), iniciaram a “Operação Cratos” em Extremoz, após denúncia sobre um carro roubado escondido em um imóvel no loteamento Portal do Sol.
Durante o cumprimento de mandados judiciais, as equipes da Polícia Civil e Militar foram recebidas com tiros de fuzil e uso de explosivos por Marcelo e seus comparsas. No confronto inicial, dois suspeitos — um homem e uma mulher, companheira de Marcelo — foram mortos, e pelo menos seis agentes de segurança ficaram feridos, sendo quatro policiais civis e dois militares. Todos foram socorridos e não correm risco de morte.
Durante 24 horas, Marcelo resistiu à prisão, fortemente armado e abrigado dentro da casa. A negociação para rendição foi conduzida por equipes do BOPE (Batalhão de Operações Especiais da PMRN) durante toda a madrugada, mas sem sucesso.
Fonte: Agora RN
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