Mercado da Redinha está fechado desde 9 de março

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Foto: José Aldenir / AgoraRN

A Prefeitura do Natal vai reabrir o Mercado da Redinha para a alta temporada. Os detalhes da operação temporária serão anunciados nesta quarta-feira 3, em coletiva de imprensa no Palácio Felipe Camarão. Além de representantes da gestão municipal, deverão participar do anúncio lideranças da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) – cotada para assumir a concessão do mercado.

O Mercado da Redinha está fechado desde 9 de março. A intenção da Prefeitura do Natal é que o espaço só volte a funcionar de forma definitiva sob operação da iniciativa privada, mas o processo de concessão estava interrompido por causa de uma decisão judicial. Em julho, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) determinou que a gestão municipal realizasse uma Consulta Prévia, Livre e Informada (CPLI) com a comunidade tradicional da Redinha antes de dar sequência ao projeto de remodelação do complexo turístico local.

Em maio, a Prefeitura do Natal selecionou a P4 Concessões e Consultoria Ltda., sediada em São Paulo, para embasar os estudos da concessão. A empresa já entregou os estudos. A licitação, porém, ainda não foi publicada – um dos entraves é a decisão judicial, que a Prefeitura busca reverter.

Em dezembro de 2024, houve uma tentativa de conceder o mercado à iniciativa privada, mas nenhuma empresa apresentou propostas. Por isso, a Prefeitura contratou a consultoria para embasar um edital mais atrativo.

O Mercado da Redinha ficou fechado por dois anos e meio para receber obras de quase R$ 30 milhões. O espaço foi reaberto no fim de 2024 para um festival gastronômico, mas voltou a fechar após poucos dias de funcionamento. Depois da pressão de comerciantes, o local voltou a abrir em 7 de fevereiro, fechando novamente em 9 de março.

Desde então, permissionários enfrentam dificuldades financeiras e cobram prioridade da Prefeitura para a reabertura do mercado. Permissionários seguem recebendo um auxílio emergencial de R$ 1.200, considerado insuficiente diante dos custos e prejuízos acumulados.

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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