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Segundo a Polícia Civil, grupo atuava em escritório no bairro Tirol e usava anúncios clonados para atrair vítimas

Quatro pessoas foram presas nesta quinta-feira 5 em Natal, suspeitas de aplicar golpes relacionados a falsos financiamentos de veículos. Segundo a Polícia Civil, os presos trabalhavam como gerentes de um escritório localizado no bairro Tirol, na Zona Leste da capital potiguar.
Os suspeitos têm entre 24 e 30 anos de idade. A investigação é conduzida pela Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações de Natal (DEFD/Natal), com apoio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (DECON), que apura parte das denúncias. Até esta sexta-feira (6), mais de 40 pessoas haviam registrado boletins de ocorrência contra a empresa investigada. Os nomes dos presos e da empresa não foram divulgados.
“Eles realizavam os golpes do próprio escritório onde trabalhavam, usando anúncios falsos de veículos e assinando consórcios ao invés de financiamentos”, informou a Polícia Civil.
A ação desta quinta-feira cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão. Foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos e dois veículos de alto valor pertencentes aos investigados.
De acordo com a polícia, o grupo criminoso clonava anúncios de venda de carros e motocicletas publicados em plataformas on-line e os republicava com preços mais baixos. As vítimas eram atraídas com a promessa de financiamento facilitado.
Após o primeiro contato, os interessados eram convidados a comparecer ao escritório, onde “eram induzidos a acreditar que estavam firmando contrato de financiamento, com previsão de entrega do bem em poucos dias, mediante pagamento de uma entrada”.
No entanto, segundo a investigação, “os contratos assinados eram, na verdade, de adesão a consórcios, sem qualquer garantia de contemplação imediata — informação que as vítimas só percebiam após o pagamento da entrada e assinatura do contrato”.
A Polícia Civil informou ainda que, ao solicitarem reembolso, os consumidores “eram impedidos de reaver os valores pagos”. As investigações continuam para identificar outros envolvidos e novas possíveis vítimas.
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