Góes mencionou outras ações em curso, como a revitalização da Barragem de Traíras e o avanço em sistemas complementares de distribuição hídrica no estado.

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Em entrevista ao programa Primeira Pauta, da 98 FM, apresentado por Anna Ruth Dantas, o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, atribuiu à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro a responsabilidade pelos atrasos nas obras hídricas que impactam o Rio Grande do Norte. O ministro afirmou que, ao assumir o cargo, encontrou bombas quebradas no eixo norte da transposição do Rio São Francisco e nenhum recurso previsto no orçamento de 2023 para dar continuidade às obras.

“Vamos botar os pingos nos is. A transposição do São Francisco está 100% concluída. Foi finalizada pelo presidente Lula, com a entrega do eixo norte e do eixo leste”, afirmou Góes. Segundo ele, a fase atual envolve a construção de adutoras, barragens, canais e sistemas de distribuição de água para os estados nordestinos.

Questionado sobre a lentidão no Ramal do Apodi, que teve a previsão de conclusão adiada de 2025 para 2026, o ministro reconheceu os atrasos, mas argumentou que o governo federal precisou primeiro resolver os problemas herdados. “Quando assumimos, as bombas da transposição que garantem a chegada da água ao Rio Grande do Norte estavam quebradas. Duas bombas da EBI-3, no eixo norte, precisaram ser revitalizadas. E isso exige contratação de empresas especializadas. Não é algo simples, nem rápido”, explicou.

Além das dificuldades técnicas, Góes destacou que o governo Lula teve que incluir no orçamento recursos que não haviam sido deixados pela gestão anterior. “Quem sai do governo é quem deixa o orçamento do ano seguinte. E deixaram zero reais. Tivemos que correr para garantir verba e dar continuidade às obras”, criticou.

O ministro também citou investimentos recentes, como a ordem de serviço assinada pelo presidente Lula em Salgueiro (PE), no valor de meio bilhão de reais, para duplicar o sistema de bombeamento de água da transposição. “Esse investimento vai permitir ampliar a quantidade de água destinada ao Rio Grande do Norte e aos demais estados beneficiados”, afirmou.

Por fim, Góes mencionou outras ações em curso, como a revitalização da Barragem de Traíras e o avanço em sistemas complementares de distribuição hídrica no estado.

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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