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O ministro determinou busca e apreensão em endereços ligados ao ex-mandatário, além da aplicação de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atuaram de forma “conjunta, consciente, dolosa e ilícita” com a finalidade de tentar submeter a Suprema Corte “ao crivo de outro Estado por meio de atos hostis derivados de negociações espúrias e criminosas com patente obstrução à Justiça e clara”.
A afirmação consta na decisão de Moraes que autorizou operação PF (Polícia Federal) na manhã desta sexta-feira (18). O ministro determinou busca e apreensão em endereços ligados ao ex-mandatário, além da aplicação de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
“Coação”
Na página 29 do documento da decisão de Moraes, o ministro destaca que as ações de Eduardo e Jair Bolsonaro caracterizam os crimes “de coação no curso do processo, obstrução de investigação de
infração penal que envolva organização criminosa (art. 2o, § 1 o, da Lei 12.850/13), e atentado à soberania (art. 359-I do Código Penal)”.
Para Moraes, pai e filho permanecem em atitudes de “induzirem, instigarem e auxiliarem” o governo americano na prática de “atos hostis” ao Brasil e à ostensiva tentativa submissão do funcionamento do Supremo Tribunal Federal aos Estados Unidos da América, com a finalidade de “arquivamento/extinção” processo que julga a trama golpista, em curso no STF e cujo um dos corréus é o ex-presidente.
“A ousadia criminosa parece não ter limites, com as diversas postagens em redes sociais e declarações na imprensa atentatórias à Soberania Nacional e à independência do Poder Judiciário, inclusive, em 11/7/2025, o réu JAIR MESSIAS BOLSONARO publicou postagem na rede social X, divulgando vídeo de entrevista do Presidente dos Estados Unidos da América”, diz o arquivo.
Com informações da CNN Brasil
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