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A ocupação das mesas diretoras das duas Casas tem como objetivo bloquear o funcionamento normal do Congresso Nacional

Completou 24 horas, na tarde desta quarta-feira, o protesto de deputados e senadores contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Desde esta terça-feira, os parlamentares ocupam os plenários da Câmara e do Senado, obstruindo os trabalhos. A ocupação das mesas diretoras das duas Casas tem como objetivo bloquear o funcionamento normal do Congresso Nacional, impedindo a retomada das votações.
Por volta das 6h da manhã, os parlamentares começaram a se revezar nos plantões, com a saída dos que permaneceram durante toda a madrugada. A maior parte dos manifestantes pertence ao PL, legenda de Bolsonaro. O líder da Oposição na Câmara, Zucco (PL-RS), afirmou que o grupo mantém a ocupação até que o Congresso reaja à prisão domiciliar de Bolsonaro.
A ação é vista com preocupação pela base aliada do governo, que considera a ocupação uma afronta às instituições democráticas, comparando o ato aos eventos de 8 de janeiro de 2023, quando prédios dos Três Poderes foram invadidos por apoiadores de Bolsonaro.
Diante da situação, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), convocaram reuniões com líderes partidários para decidir uma solução para o impasse.
A oposição exige que seja pautada a anistia geral e irrestrita aos condenados por tentativa de golpe de Estado no julgamento da trama golpista, que teve Bolsonaro como um dos principais acusados. Além disso, os parlamentares exigem que seja analisado um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator da ação que investiga o ex-presidente.
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