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Rio Grande do Norte iniciou, nesta quinta-feira 11, a vacinação das grávidas para proteção do vírus sincicial respiratório (VSR), responsável por casos de bronquiolite
As gestantes e bebês potiguares ganharam mais um importante meio de proteção. O Rio Grande do Norte iniciou, nesta quinta-feira 11, a vacinação das grávidas para proteção do vírus sincicial respiratório (VSR), responsável por casos de bronquiolite.
O início da vacinação foi marcado simbolicamente por um ato conjunto das secretarias de Saúde Pública do RN (Sesap) e de Natal (SMS), na unidade básica de saúde de Mirassol.
“Essa é uma vacina muito importante, porque só com uma dose protege a mãe e o bebê. A bronquiolite nos recém-nascidos pode criar sérios problemas e gerar internações que pressionam a rede de leitos”, explica o secretário Alexandre Motta, da Sesap.
O RN recebeu 10,3 mil doses do Ministério da Saúde para vacinação contra bronquiolite, que estão em sendo distribuídas a todos os municípios. A vacina é destinadas às mulheres que passaram das 28 semanas de gestação e é de dose única.
Como é o caso da cientista de dados Marcela Andrade, a mãe de Theo e a primeira vacinada na manhã desta quinta-feira. “Estava aguardando bastante essa vacina. Fico muito feliz que finalmente tenha chegado e mais tranquila que meu filho estará protegido”, disse ela.
Gestor da SMS Natal, Geraldo Pinho reforçou a necessidade de que todas as gestantes procurem as unidades de saúde. “Natal teve esse ano mais de 250 casos de internação por síndrome respiratória e praticamente a metade foram causadas pelo vírus sincicial. Por isso é necessário que todas grávidas procurem se vacinar”, pontuou ele.
Entre as primeiras a atender o chamado foi a médica Ana Paula Reis. A mãe de Bárbara relatou, após tomar a vacina, que estava monitorando a chegada dos imunizantes. “Estou muito feliz que deu tempo de me vacinar dentro da gestação. Espero que todas as grávidas procurem os postos de saúde”, apontou Ana.
A nova vacina oferece proteção imediata aos recém-nascidos, pois os anticorpos gerados na gestante durante a gravidez são transferidos pela placenta para o bebê. Essa estratégia reduz significativamente o risco de hospitalizações por problemas respiratórios, que hoje representam cerca de 30% das internações pediátricas no RN.
Até o início deste mês, o vírus sincicial respiratório foi responsável por 270 casos de síndrome respiratória aguda grave entre crianças de 0 a 4 anos no RN, dos quais 243 foram abaixo dos 2 anos, tendo causado ainda três óbitos.
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