Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.
Pai do vice-governador disse acreditar que, por ora, Walter não será candidato, mas deixou aberta a possibilidade de mudanças

“A decisão de Walter está cada vez mais se consolidando, no sentido de que se torne irreversível, mas até lá poderemos ter algum fato novo.” Foi assim que o ex-governador, ex-senador e ex-ministro Garibaldi Alves Filho descreveu a posição do filho, o vice-governador Walter Alves (MDB), sobre a sucessão estadual de 2026.
Em entrevista ao colunista do AGORA RN Diógenes Dantas na Rádio Mix, o presidente de honra do MDB no Rio Grande do Norte disse acreditar que, por ora, Walter mantém a palavra de não disputar o Governo, mas deixou aberta a possibilidade de mudanças.
Segundo Garibaldi, há pedidos para que o futuro governador reveja a decisão. “Não tem recebido pressão não, mas apelos. Tem ouvido apelos, até mesmo do presidente Lula, quando aqui esteve em Jucurutu. Eu ouvi esse apelo que ele fez, no sentido de que Walter fosse candidato”, relatou.
Garibaldi frisou que a escolha do filho não foi influenciada por ninguém da família. “Foi muito individual. Não houve nenhum conselho, nem familiar. Porque foi uma decisão dele. Ele não foi levado a isso.”
Sobre a aliança com o PT no Rio Grande do Norte, o ex-governador declarou que a tendência é de continuidade. “É questão de qualquer observador constatar que essa aliança deverá continuar. Quando eu digo deverá, é porque vai haver um momento político em que ela deverá ser reafirmada. Mas eu acredito que sim (será mantida)”.
“Eu diria que não é só fofoca e futrica. É um entendimento que algumas pessoas têm de que ele deveria ser candidato. Eu acho que ela deveria ter essa compreensão que eu estou tendo. Naturalmente, cada um vê o seu horizonte. Eu não vejo assim”, destacou o presidente de honra do MDB-RN.
Garibaldi também comentou que a decisão de Lula em apoiar o atual secretário estadual de Fazenda, Cadu Xavier (PT), como pré-candidato a governador ocorreu num momento em que o cenário ainda não estava claro. “Àquela altura, a pré-candidatura de Cadu não estava tão clara para o presidente”, disse. Para o ex-governador, o MDB terá papel importante na composição da aliança: “Ela faz uma avaliação disso com a serenidade que o quadro deve ser avaliado. É uma questão de lógica de apoio.”
Ao falar sobre o futuro do partido, o ex-senador disse que o MDB deverá crescer em 2026, com a chegada de deputados estaduais e até do presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira.
A entrevista foi concedida ao Jornal da Mix FM Natal e mostrou um Garibaldi que se define hoje como observador.
“Eu estou na retaguarda. Eu não tenho mais ambições”, concluiu sobre a possibilidade de voltar a ser candidato.
Fonte: Agora RN
Faça Login ou Cadastre-se no site para comentar essa publicação.
0 Comentários