Imagens divulgadas pelo Sindsaúde mostram servidores enxugando por conta própria também o posto de enfermagem, a área de repouso e até os materiais estéreis da Central de Material

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Foto: Sindsaúde / Reprodução

As fortes chuvas que caíram em Natal nas últimas horas alagaram setores do Hospital-Maternidade Araken Pinto, em Petrópolis, na Zona Leste da cidade. De acordo com servidores do hospital, foram atingidos três departamentos: a Central de Material, onde ficam os equipamentos que devem ser estéreis, o Centro Obstétrico e o Laboratório.

Imagens divulgadas pelo Sindsaúde mostram servidores enxugando por conta própria também o posto de enfermagem, a área de repouso e até os materiais estéreis da Central de Material. Além disso, um dos vazamentos, mostrados em vídeo, passa perto dos fios de eletricidade, o que causa risco de acidentes. Os servidores dizem também que há uma área com ameaça de desmoronamento do teto.

“É inadmissível que uma unidade tão importante funcione nessas condições precárias. A vida de trabalhadores está em risco, mas também, e principalmente, a de gestantes e puérperas, que deveriam estar recebendo cuidado digno, mas são colocadas em um ambiente insalubre e perigoso. Uma goteira em um leito, uma infiltração na sala de parto ou uma infecção causada por material mal armazenado… tudo isso pode custar vidas”, afirmou o Sindsaúde, em nota.

Natal registrou 81,4 mm de chuva nas últimas 24 horas, de acordo com boletim divulgado na manhã desta quarta-feira pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn).

Greve dos servidores

Nesta terça-feira, os servidores da saúde iniciaram uma greve por tempo indeterminado. A categoria cobra 24% de aumento salarial, a recomposição das gratificações previstas na Lei Complementar 120 e o fim dos cortes dessas gratificações nos períodos de licença dos servidores, além do pagamento de adicional de insalubridade para toda a categoria da saúde e inclusão dos auxiliares de farmácia no plano de carreira dos servidores.

O sindicato cobra, também, o pagamento de auxílio-transporte e auxílio-alimentação para dentistas, enfermeiros e farmacêuticos da rede municipal. E, ainda, o fim das práticas de “assédio moral” nas unidades de saúde.

Fonte: Agora RN

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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