Mercado da Redinha reabre de forma temporária até 22 de fevereiro

Espaço funciona todos os dias das 7h às 19h durante a alta temporada; concessão segue paralisada por decisão judicial

O Mercado da Redinha, na Zona Norte de Natal, foi reaberto ao público de forma temporária nesta segunda-feira 22. Segundo a prefeitura, os serviços de alimentação e cultura funcionarão até o dia 22 de fevereiro, durante a alta temporada do turismo.

A reabertura foi anunciada no dia 3 de dezembro, em parceria com o Sesc e o Senac. Nesse período, o mercado funcionará de domingo a domingo, das 7h às 19h. De sexta a domingo, haverá ações educativas e culturais promovidas pelo Sesc, a partir das 16h.

 

“Foi assinado um termo de autorização para esse período, entre os permissionários e a Secretaria de Serviços Urbanos para que tudo estivesse alinhado”, disse o secretário Felipe Alves.

O Mercado da Redinha foi reformado dentro do projeto do Complexo Turístico da Redinha, com investimento de R$ 25 milhões. O equipamento foi inaugurado em dezembro de 2024, com a proposta de ser administrado pela iniciativa privada, mas a primeira tentativa de licitação não teve interessados.

O espaço ficou aberto inicialmente por um mês e voltou a funcionar entre fevereiro e março de 2024, mas estava fechado desde então. Antigos permissionários comemoraram a retomada das atividades, mas defendem a abertura definitiva do mercado.

“Isso aqui é uma fonte de renda para a Redinha, para Natal. São empregadas várias pessoas através de um barzinho desse. Nós em casa, com isso aqui fechado, é prejuízo para todos”, disse uma das permissionárias.

De acordo com a prefeitura, um edital foi lançado em março de 2025 para que uma empresa credenciada realizasse estudos sobre a concessão do mercado. O estudo foi concluído em setembro do mesmo ano. No entanto, nesse período, o Ministério Público ingressou com uma ação e a Justiça Federal determinou a realização de uma consulta pública para avaliar se o modelo de concessão proposto seria adequado para a reabertura do equipamento.

Em razão da decisão judicial, que ainda não tem prazo para conclusão, o processo de concessão do Mercado da Redinha permanece paralisado.

Fonte : Agora RN