Valdemar diz que vai “trabalhar incansavelmente” pela anistia após prisões

Depois de ter a prisão domiciliar convertida em preventiva no último sábado (22), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) iniciou, na terça, o cumprimento da pena de 27 anos e três meses

O presidente nacional do PL (Partido Liberal), Valdemar Costa Neto, foi às redes sociais na noite de terça-feira (25), após a prisão dos réus do núcleo 1 da trama golpista, para reafirmar seu compromisso com a pauta da anistia.

“Ao lado dos nossos deputados e senadores, vou trabalhar incansavelmente para corrigir injustiças e assegurar que nenhum brasileiro permaneça preso por acusações que jamais se sustentaram”, escreveu Valdemar no X.

Depois de ter a prisão domiciliar convertida em preventiva no último sábado (22), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) iniciou, na terça, o cumprimento da pena de 27 anos e três meses pela trama golpista na Superintendência da PF (Polícia Federal), em Brasília.

O trânsito em julgado, ou seja, a conclusão da ação penal do núcleo 1 do plano de golpe foi declarado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Diante disso, a oposição intensificou a pressão pela votação do projeto de lei que busca anistiar os condenados por atos antidemocráticos. Ainda na segunda-feira (24), após reunião de parlamentares do partido com o presidente da legenda, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, disse que o partido começará uma mobilização pela votação da proposta.

“O PL segue firme e eu estou firme: pela liberdade, pela verdade e pela anistia ampla geral e irrestrita!”, acrescentou Valdemar na publicação de ontem.

Conforme apuração da analista da CNN Brasil Larissa Rodrigues, o PL, pela primeira vez, mostra disposição em negociar projeto de lei que reduz penas relacionadas ao 8 de janeiro, ao invés de anistiar os envolvidos. A condição é que a medida inclua Jair Bolsonaro.

Fonte: CNN Brasil