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Secretária Nina Souza detalha projeto de US$ 50 milhões e diz que operação marca um avanço inédito na assistência social

A Prefeitura do Natal espera construir 78 novos equipamentos públicos na área da assistência social. A meta está prevista no projeto “Natal Integra — Desenvolvimento Social e Econômico Integrado”.
Na última terça-feira 14, a gestão do prefeito Paulinho Freire (União) encaminhou à Câmara Municipal um projeto, com pedido de tramitação em regime de urgência, pedindo autorização para fechar uma operação de crédito com o Banco Mundial no valor de US$ 50 milhões (mais de R$ 272 milhões na cotação atual) para executar o programa.
Segundo a secretária de Assistência Social, Nina Souza, o plano inclui a construção de três “Cidades Sociais”, cada uma com doze estruturas integradas, e outras dezenas de unidades distribuídas em bairros de todas as regiões de Natal.
As unidades vão reunir centros de referência, cozinhas comunitárias, espaços de qualificação e áreas de lazer, criando uma rede física e moderna de proteção social.
Nina destaca que a parceria com o Banco Mundial representa uma conquista inédita para o setor de assistência social no Brasil. “O Banco Mundial abrir portas para uma capital fazer todo um projeto para assistência social é inédito, porque sempre se vai buscar recurso para outras atividades, nunca se vai buscar para pobre, para os vulneráveis”, afirmou ela, em entrevista nesta quarta-feira à rádio 98 FM.
A secretária contou que a negociação começou após uma reunião realizada em Brasília, em julho, quando apresentou o projeto a representantes da instituição. “Passei uma hora e meia falando, e o pessoal bem sério. Saí de lá triste. Mas, para nossa surpresa e alegria, com quinze dias eles mandaram uma pré-organização nos dando prazo para apresentarmos nossa proposta”, relatou.
De acordo com Nina, o Natal Integra tem duração prevista de cinco anos e foi construído em parceria entre as secretarias de Assistência (Semtas) e Planejamento (Sempla). O objetivo é reconfigurar toda a rede de equipamentos sociais do município, hoje fragmentada e em grande parte instalada em imóveis alugados e inadequados.
“Nós temos 45 equipamentos e só dois são próprios. Os outros são alugados, insalubres, sem acessibilidade, muitos com procedimento do Ministério Público. São mais de R$ 4 milhões por ano em aluguéis. A gente tem que tomar uma atitude”, disse a secretária.
Fonte: Agora RN
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