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Integrantes da base governista negaram que qualquer acordo tenha sido feito

Deputados da oposição anunciaram nesta quarta-feira 6 que houve um acordo com a Presidência da Câmara para colocar em pauta dois temas: a anistia aos réus dos atos de 8 de janeiro e o fim do foro privilegiado para autoridades. A informação foi divulgada após a retirada dos parlamentares do plenário da Câmara, ocupado por dois dias em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que o objetivo da ocupação foi forçar a retomada das prerrogativas do Congresso Nacional. “Toda essa ocupação pelos guerreiros parlamentares tem o objetivo principal da volta das prerrogativas do Congresso Nacional”, declarou.
Segundo Cavalcante, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), teria assumido um compromisso de pautar os dois temas exigidos pelos parlamentares oposicionistas. “Nós construímos compromisso com essa liderança de que pautaremos nesta Casa a mudança do foro privilegiado, para tirar a chantagem que deputados e senadores estão sofrendo por parte do STF. Junto com o fim do foro, vamos pautar a anistia. Esse foi o acordo feito”, afirmou.
A ocupação do plenário começou na terça-feira 5 e reuniu deputados bolsonaristas que pediam a reversão da decisão do Supremo contra Bolsonaro. Após negociações, os parlamentares deixaram o local anunciando que havia entendimento com a Presidência da Câmara para avançar na pauta.
No entanto, integrantes da base governista negaram que qualquer acordo tenha sido feito. O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) informou que a bancada governista vai apresentar uma representação no Conselho de Ética contra os deputados que participaram da ocupação da Mesa da Câmara.
A presidência da Câmara ainda não se manifestou oficialmente sobre o suposto acordo mencionado pela oposição. Até a última atualização, o impasse entre as duas bancadas permanecia.
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