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Universidade protocolou ação de reintegração de posse contra movimento social que ocupa imóvel tombado; decisão judicial ainda não foi tomada
                            A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) protocolou nesta terça-feira 16 uma ação de reintegração de posse na Justiça contra a ocupação feita pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) em um prédio localizado na Praça do Estudante, no bairro da Cidade Alta, em Natal.
O imóvel, tombado como patrimônio histórico nacional, já funcionou como sede da Faculdade de Farmácia e Odontologia da instituição e, posteriormente, da antiga Secretaria Municipal de Tributação.
De acordo com a UFRN, cerca de 50 pessoas ocuparam o prédio na madrugada de 7 de setembro. A Diretoria de Segurança Patrimonial informou que retirou o posto de vigilância que funcionava no local após a ação do movimento.
O reitor Daniel Diniz comunicou à Procuradoria Federal junto à Universidade a preocupação com riscos estruturais e com a preservação do patrimônio, mas pediu que fossem buscadas mediação e conciliação antes de qualquer medida mais rígida.
Apesar disso, a Procuradoria ajuizou a ação pedindo a retirada imediata dos ocupantes, com possibilidade de uso de força policial, além de uma medida inibitória para impedir nova ocupação. Até o momento, não houve decisão judicial.
O imóvel é alvo de negociações para cessão onerosa à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, que pretende restaurar a estrutura. A proposta já foi aprovada pelo Conselho de Administração da UFRN.
Em nota, a Universidade informou que comunicou os fatos, no dia 09 de setembro de 2025, à Procuradoria-Geral Federal (PGF).
“A PGF ajuizou Ação de Reintegração de Posse junto à 1ª Vara Federal/RN. O processo não corre em segredo de Justiça e os termos podem ser verificados nos próprios autos. Com o caráter histórico do prédio e os riscos que o imóvel oferece aos ocupantes”, disse a nota.
A instituição também afirmou que mantém disposição para o diálogo com o movimento e sugeriu que a Justiça promova uma audiência de conciliação para buscar uma saída consensual.
                                
                            
                            
                                                    
                                    
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