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Senadora potiguar criticou sobretaxa anunciada por Donald Trump e afirmou que medida representa "chantagem política". Ela elogiou reação do governo brasileiro.

A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) criticou a taxa anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a importação de produtos brasileiros e defendeu a reação do governo brasileiro diante do que chamou de “chantagem política”. Em nota divulgada nas redes sociais, a parlamentar afirmou que medidas como essa representam uma tentativa de dobrar a economia nacional e devem ser enfrentadas com firmeza.
“Quando tentam dobrar o nosso país com tarifas, pressão econômica ou ameaças, a resposta precisa ser clara: aqui quem manda é o Brasil”, declarou Zenaide. A senadora disse se posicionar contra o chamado tarifaço por entender que ele fere a soberania nacional e desvaloriza a produção brasileira.
Para Zenaide, a defesa da soberania é essencial para preservar a autonomia do país em suas decisões e proteger a economia nacional. “Soberania não se vende. Se defende”, afirmou. Ela destacou ainda que a resistência a esse tipo de medida é um dever de quem defende os interesses do povo brasileiro. “Um povo que conhece o seu valor nunca se deixa dominar”, completou.
Na semana passada, Trump anunciou que vai impor uma sobretaxa de 50% sobre a importação de produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto. Em carta enviada ao presidente Lula (PT), o americano disse que uma das razões para a tarifa é o tratamento dado pelo Brasil ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Bolsonaristas têm defendido a aprovação da anistia para que a taxa seja revertida. Por isso, a taxação foi considerada uma “chantagem”.
A senadora potiguar também elogiou a postura do Governo Federal, que reagiu contrariamente às tarifas impostas pelos Estados Unidos. “O governo acertou ao rejeitar essa tentativa de chantagem política. E eu sigo do lado certo: do lado do Brasil que resiste, que se impõe, que se defende.”
As novas tarifas anunciadas por Trump afetam principalmente produtos do agronegócio e da indústria de base brasileiros, como aço, produtos químicos e alimentos. O governo brasileiro já sinalizou que poderá recorrer a organismos internacionais para contestar as medidas.
Fonte: Agora RN
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