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Coordenadora da Oncologia Clínica da Liga contra o Câncer, a médica e pesquisadora Sulene Cunha alerta que essa é uma doença agressiva e muito silenciosa.

O caso do apresentador de televisão Edu Guedes que se submeteu a uma cirurgia de emergência com o diagnóstico de câncer de pâncreas acendeu o alerta sobre os sinais que não podem ser ignorados. No caso do apresentador, o diagnóstico veio após uma infecção decorrente de crise renal.
Coordenadora da Oncologia Clínica da Liga contra o Câncer, a médica e pesquisadora Sulene Cunha alerta que essa é uma doença agressiva e muito silenciosa. O grande problema ocorre porque, por ser “silenciosa”, o diagnóstico, muitas vezes, é tardio.
A médica observa ainda que o pâncreas é um órgão localizado atrás do estômago, na parte superior do abdômen, e tem funções essenciais: produzir hormônios como a insulina e enzimas que ajudam na digestão. A doença no órgão surge a partir de mutações em suas células. Elas passam a se multiplicar de forma desordenada.
Sulene Cunha chama atenção para o aumento da incidência da doença em pessoas jovens. Sobre o diagnóstico, ela explica que, geralmente, exige exames de imagem como tomografia, ressonância magnética ou PET-CT. O principal tratamento é cirurgia associada ou não a quimioterapia.
“Cada caso precisa ser cuidadosamente analisado e discutido com Equipe multidisciplinar (cirurgião, oncologista, radio oncologista e até a radiologia intervencionista). Em alguns casos é cirúrgico, em outros podemos optar pela quimioterapia e ou associação da radioterapia. Tudo depende de uma análise muito profunda e individual do paciente”, afirma a médica oncologista.
Entre os sintomas que não podem ser ignorados a médica cita dores abdominais ou nas costas, perda de apetite e perda de peso involuntária, urina escuta e fezes claras. Embora não tenha um protocolo específico que evite câncer, os especialistas apontam que o tabagismo e o consumo excessivo de álcool podem contribuir para o aparecimento da doença.
“A obesidade e o histórico familiar também são condições que devem ser consideradas dentro dos fatores de risco”, destaca Sulene Cunha.
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