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Em comparação com o mesmo período de 2024, o número de operações cresceu 35,5%, enquanto o valor movimentado aumentou 33%.

O uso do Pix segue em alta no Rio Grande do Norte e apresentou crescimento expressivo nos primeiros quatro meses de 2025. De janeiro a abril, foram realizadas 371,3 milhões de transações, que movimentaram R$ 81 bilhões no estado, segundo dados do Banco Central (BC). Em comparação com o mesmo período de 2024, o número de operações cresceu 35,5%, enquanto o valor movimentado aumentou 33%. No primeiro quadrimestre do ano passado, o sistema registrou 274 milhões de transações e um volume financeiro de R$ 60,9 bilhões.
No recorte por tipo de usuário, as pessoas físicas foram as maiores responsáveis pelo total de transações no estado neste ano: 323,5 milhões, que somaram R$ 47,4 bilhões. Já entre pessoas jurídicas, o sistema contabilizou 47,8 milhões de operações, movimentando R$ 33,5 bilhões. Em ambos os segmentos, os dados superam os resultados do ano anterior, quando foram registradas 260,8 milhões de operações entre pessoas físicas e 13,1 milhões entre empresas, com R$ 38,2 bilhões e R$ 22,6 bilhões movimentados, respectivamente.
Para o economista Helder Cavalcanti, conselheiro do Conselho Regional de Economia (Corecon-RN), a expansão no uso do Pix reflete a consolidação da ferramenta como meio de pagamento preferencial no cotidiano do brasileiro. “O Pix tem um poder de atingir a todas as camadas da população. Quando a gente tem uma economia que começa a se aquecer e a gente começa a ter os negócios, as transações com mais frequência, as pessoas se valem do mecanismo de transferência de recurso. Nisso, o Pix é a ferramenta mais acessível, mais democrática que está para todo mundo”, afirma.
A facilidade de uso, a ausência de tarifas e a liquidez imediata são características que tornam o Pix especialmente atrativo, sobretudo em economias locais, onde predomina o comércio de bens e serviços de baixo valor. No Rio Grande do Norte, segundo dados de 2024 da pesquisa “Geografia do Pix”, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os moradores do estado usaram o sistema em média 36 vezes por mês, ficando acima da média nacional (32 transações) e superando, inclusive, estados como São Paulo (29) e Rio de Janeiro (34). O valor médio por operação no estado foi de R$ 146,26, o que indica predomínio de transações rotineiras, como pagamentos em supermercados, salões de beleza, oficinas e serviços informais.
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