Setor de vestuário impulsiona desempenho com aumento de 133,8% na produção, segundo o IBGE

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produção industrial do Rio Grande do Norte cresceu 19% em setembro de 2025 em comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira 11 pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho é o melhor do ano para a indústria potiguar e o segundo melhor do país, atrás apenas do Espírito Santo, que registrou alta de 19,2%.

O crescimento foi impulsionado pelo setor de confecção de artigos do vestuário e acessórios, que apresentou aumento de 133,8% no período.

“A variação de 133,8% no setor de vestuário do Rio Grande do Norte é bastante expressiva devido à base de comparação mais baixa. Houve grande aumento de produção de bermudas, jardineiras, shorts, calças e semelhantes de uso masculino”, explicou o analista da pesquisa do IBGE, Bernardo de Almeida.

Outros setores também contribuíram para o resultado positivo: fabricação de produtos alimentícios (alta de 10,2%) e fabricação de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (6,9%). O único desempenho negativo foi registrado nas indústrias extrativistas, com variação de -1,5% em setembro, em relação ao mesmo mês de 2024.

Ao longo do ano, o setor extrativista vinha apresentando crescimento no volume da produção física, com exceção de uma variação negativa em março, quando o índice foi de -51%.

Acumulado do ano e dos últimos 12 meses

De janeiro a setembro de 2025, a variação acumulada manteve tendência positiva na maioria dos segmentos industriais. As indústrias extrativistas cresceram 14,1%, a confecção de artigos do vestuário e acessórios aumentou 31,2% e a fabricação de produtos alimentícios teve alta de 5,6%. O único setor em queda foi o de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis, que recuou 23,4%. No total, o acumulado da indústria geral apresentou variação negativa de 13,1% no mesmo período.

No acumulado de 12 meses, os índices mantiveram tendência semelhante: indústrias extrativistas (+9,8%), produtos alimentícios (+7,4%) e vestuário e acessórios (+14,3%). O setor de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis continuou em queda, com -17,4%.

A PIM-PF Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo sobre o comportamento da produção das indústrias extrativas e de transformação. O levantamento inclui 17 unidades da federação com participação mínima de 0,5% no valor da transformação industrial nacional, além da Região Nordeste como um todo.

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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