Com base nessas análises, a Justiça considerou que não houve ilegalidades graves e decidiu encerrar o processo

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Assessoria

A Justiça Eleitoral de Nova Cruz (RN) decidiu manter os mandatos do prefeito de Montanhas, Antônio Marcolino Neto, e do vice-prefeito Ronaldo Pereira Ferreira de Farias. Eles eram acusados de cometer irregularidades durante a campanha de 2024, como compra de votos, uso da máquina pública e distribuição de combustível. Mas, segundo a juíza responsável pelo caso, não foram apresentadas provas suficientes que justificassem a cassação dos mandatos.

Uma das acusações era de que o prefeito teria dado R$ 500 a uma mulher em troca do voto dela. Porém, a Justiça verificou que essa pessoa nem vota em Montanhas, pois é eleitora de outro estado. Além disso, a única prova apresentada foi o próprio depoimento da mulher, o que não é suficiente para tirar alguém do cargo, conforme determina a lei eleitoral.

Também foram feitas denúncias sobre distribuição de combustível durante eventos políticos e a entrega de pirulitos com número de campanha no CRAS da cidade. Mas, segundo a sentença, não houve provas de que os candidatos sabiam ou participaram dessas ações. As imagens e relatos apresentados não mostraram uma ligação direta com os investigados, nem que isso tenha influenciado o resultado da eleição.

Com base nessas análises, a Justiça considerou que não houve ilegalidades graves e decidiu encerrar o processo. A decisão foi assinada pela juíza Miriam Jácome de Carvalho Simões e ainda pode ser contestada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte.

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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