Todos os setores monitorados tiveram alta na geração de empregos. Destaque fica para o segmento de Serviços, com criação de 984 vagas

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Foto: José Aldenir/Agora RN

O Rio Grande do Norte encerrou o mês de setembro de 2025 com saldo positivo de 3.231 empregos com carteira assinada, segundo dados divulgados nesta quinta-feira 30 pelo Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego.

O número é resultado de 21.201 contratações e 17.970 desligamentos registrados ao longo do mês. Com isso, o aumento no número de empregos formais ficou em 0,59%. Com o desempenho de setembro, o RN acumula em 2025 um saldo positivo de 18.395 novos postos de trabalho com carteira assinada.

Todos os setores monitorados tiveram alta na geração de empregos. O destaque fica para o segmento de Serviços, com criação de 984 vagas. Depois, aparecem Comércio (+ 814), Agricultura (+ 718), Indústria (+ 412) e Construção (+ 303).

No Nordeste, o Rio Grande do Norte ficou na 6ª posição com a maior variação na geração de empregos, atrás de Alagoas (+ 2,99%), Sergipe (+ 1,7%), Paraíba (+ 1,14%), Ceará (+ 0,73%) e Piauí (+ 0,63%).

O resultado de setembro no RN marca uma desaceleração na geração de empregos. Em agosto, o saldo havia ficado em 5.093 vagas, já considerados os ajustes da série. Em setembro de 2024, há um ano, haviam sido 5.087 empregos criados.

Desde 2020, quando a metodologia do Caged foi alterada, este foi o pior setembro em geração de empregos no Rio Grande do Norte. Antes de 2025, o pior mês havia sido registrado em 2022, quando foram abertos 4.226 postos de trabalho formal.

Dados nacionais

Em todo o País, o mercado de trabalho criou 213.002 novos empregos formais em setembro, segundo o Novo Caged. Em agosto, o saldo havia sido positivo em 147.358 vagas, já incorporando os ajustes na série.

O saldo do mês é menor do que o observado em setembro de 2024, quando foram criados 247.818 novos postos de trabalho, considerando a série com ajustes. O Caged registrou 2.292.492 admissões e 2.079.490 demissões em setembro deste ano.

No acumulado de 12 meses (de outubro de 2024 a setembro de 2025), os números mostram 1.439.904 contratações líquidas, menor do que o saldo observado no período de outubro de 2023 a setembro de 2024, de 1.851.901 vagas.

O salário médio real de admissão foi de R$ 2.286,34, uma diminuição de R$ 20,61 (-0,9%) em relação a agosto de 2025 (R$ 2.306,94). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o aumento foi de R$ 17,35 (+0,8%).

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, criticou as projeções dos especialistas. “Não sei se tão especialistas assim, porque projetaram no máximo 175 mil, e o número é de 213 mil postos de trabalho”, afirmou.

Marinho utilizou a diminuição na comparação anual para criticar a política de juros do Banco Central. “A gente sempre chama atenção do BC para observar no detalhe as questões para facilitar os investimento e, consequentemente, a economia e o crescimento sustentável do emprego”, afirmou.

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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