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A redução gradual dos volumes acumulados nas principais barragens reforça a importância de ações de gestão racional da água
 
                            O Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn) divulgou nesta terça-feira (02) o Relatório dos Volumes dos Principais Reservatórios do estado, apontando que os mananciais potiguares encerraram o mês de maio com 50,23% da capacidade total de armazenamento. O dado representa uma queda em relação ao volume registrado no fim de janeiro, quando os reservatórios acumulavam 61,34%.
Ao todo, o Igarn monitora 70 mananciais em todo o território potiguar. Juntos, eles armazenam atualmente 2.654.648.456 de metros cúbicos de água, dos 5.290.123.351 de metros cúbicos possíveis.
A maior barragem do estado, a Armando Ribeiro Gonçalves, localizada entre os municípios de Assú e Itajá, acumula 1.432.408.393 de m³, o equivalente a 60,23% da sua capacidade total. Já a barragem Oiticica, localizada em Jucurutu, segunda maior do RN, soma 107.417.344 de m³, correspondendo a 14,46% do volume total que pode armazenar.
Entre os demais grandes reservatórios potiguares, destacam-se a barragem Santa Cruz do Apodi, que atualmente está com 400.615.400 de metros cúbicos acumulados, o que representa 66,80% de sua capacidade total; e a barragem de Umari, localizada no município de Upanema, que apresenta um volume de 207.725.689 de metros cúbicos, 70,94% de sua capacidade.
Outros reservatórios importantes também seguem com níveis significativos. A barragem Marechal Dutra (Gargalheiras), em Acari, acumula 29.239.551 m³, equivalentes a 65,82% de volume acumulado. Já o açude Dourado, em Currais Novos, acumula 3.579.543, percentualmente, 34,68% da capacidade.
Mananciais mais e menos cheios
Seis reservatórios operam com mais de 70% da capacidade total. São eles:
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	Dinamarca, em Serra Negra do Norte: 92,36%; 
 
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	Riacho da Cruz II, em Riacho da Cruz: 96,97%; 
 
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	Encanto: 81,70%; 
 
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	Cruzeta: 76,98%; 
 
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	Riachão, em Rodolfo Fernandes: 76,94%; 
 
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	Umari, em Upanema: 70,94%. 
Por outro lado, 11 reservatórios apresentam volumes acumulados de menos de 10%:
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	Passagem das Traíras, em São José do Seridó: 0,03%; 
 
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	Itans, em Caicó: 0,49%; 
 
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	Jesus Maria José, em Tenente Ananias: 2,71%; 
 
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	Mundo Novo, também em Caicó: 2,83%; 
 
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	Esguicho, em Ouro Branco: 3,77%; 
 
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	Sabugi, em São João do Sabugi: 5,02%; 
 
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	Brejo, em Olho D’Água do Borges: 5,12%; 
 
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	Carnaúba, também em São João do Sabugi: 6,47%; 
 
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	Lulu Pinto, em Luís Gomes: 6,71%; 
 
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	Japi II, em São José do Campestre: 8,50%; 
 
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	Tourão, em Patu: 8,59%. 
O Igarn também acompanha o volume de cinco lagoas estratégicas para o abastecimento das regiões metropolitanas:
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	Lagoa do Bonfim, em Nísia Floresta: 59,95%; 
 
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	Lagoa de Boqueirão, em Touros: 95,87%; 
 
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	Lagoa de Extremoz: 85,46%; 
 
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	Lagoa de Pium, em Nísia Floresta: 100%; 
 
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	Lagoa do Jiqui, em Parnamirim: 100%. 
A redução gradual dos volumes acumulados nas principais barragens reforça a importância de ações de gestão racional da água, sobretudo com a aproximação do período mais seco do ano. O Igarn continuará o monitoramento sistemático para subsidiar decisões estratégicas no enfrentamento da escassez hídrica no estado.
 
                                 
                             
                             
                                                     
                                    
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