Unidade vai atuar em parceria com universidades e será responsável por certificações, formações e atividades de capacitação técnica para servidores e público em geral

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A Câmara Municipal de Mossoró terá, ainda neste ano, sua própria Escola do Legislativo. O anúncio foi feito pelo presidente da Casa, vereador Genilson Alves (União). Segundo ele, a proposta já foi aprovada e está em fase final de estruturação. A expectativa é que a escola atue em parceria com universidades públicas e privadas e seja responsável por certificações, formações e atividades de capacitação técnica tanto para servidores do Legislativo quanto para a população em geral, por meio de ações integradas com a Fundação Vereador Aldenor Nogueira.

“Estamos concluindo as tratativas para que a escola seja uma realidade com cursos voltados à qualificação, ao conhecimento continuado e à ampliação das oportunidades”, afirmou Genilson, em entrevista à TV TCM.

A medida faz parte de um conjunto de iniciativas que, segundo Genilson, visam transformar a Câmara em uma referência estadual de transparência, eficiência e proximidade com a população. “A saúde financeira da Casa foi restaurada. Conseguimos avançar na valorização dos servidores, implementamos reajuste de 7% para os efetivos e ampliamos as bolsas dos estagiários, que hoje chegam a mais de R$ 1.200 em alguns casos”, declarou. Além disso, foram criados novos níveis de bolsa, incluindo uma categoria para nível médio.

Outro projeto anunciado é o “Câmara Popular”, previsto para ser lançado em agosto, com a primeira edição no bairro Santo Antônio. O programa terá quatro eixos principais: cidadania, cultura, esportes e empreendedorismo. Genilson também mencionou a implantação do “Parlamento Jovem”, que levará vereadores às escolas públicas e privadas para debater com os estudantes o papel do Legislativo, a importância do orçamento público e os mecanismos de fiscalização.

Durante a entrevista, Genilson também comentou iniciativas administrativas já implantadas, como a adoção do pregão eletrônico. “Isso permitiu mais lisura e economia nas contratações da Câmara. Agora qualquer cidadão pode participar, independentemente do local onde esteja. Antes, a concorrência era muito limitada”, disse.

Ele também citou a vedação à nomeação de pessoas condenadas por crimes contra crianças, idosos, animais, racismo e LGBTfobia. “Não há espaço para esse tipo de agressor. Tomamos essa decisão em comum acordo com os vereadores e a aplicamos desde o início da gestão”, declarou.

Ao falar sobre sua trajetória, Genilson lembrou que começou como lavador de carros e reafirmou que seu mandato é um instrumento de transformação social. “Eu venho da periferia. E milhares de mossoroenses se identificam com esse perfil. Meu compromisso é acertar, porque, acertando, inspiro outros a acreditarem que também podem chegar lá”, afirmou. Para ele, o papel do vereador muitas vezes é incompreendido. “Somos o agente político mais próximo da população, o mais cobrado e, muitas vezes, o mais invisível”, disse.

A sede própria da Câmara também está nos planos. Hoje, a Casa funciona em prédio alugado, com estrutura limitada. Segundo o presidente, já houve reunião com o prefeito Allyson Bezerra (União) para discutir a cessão de um terreno. “Com a doação do espaço e a aplicação dos recursos do duodécimo, a Câmara poderá construir sua sede sem depender de verbas extras”, explicou.

Entre as próximas ações previstas está a ampliação do projeto Câmara Cultural e a atenção a equipamentos urbanos com potencial turístico, como a antiga ponte de trem de Mossoró. “Já estive no local e vamos dialogar com a secretaria responsável para avançar. Aquilo retrata a história da cidade”, afirmou.

Fonte: Agora RN

Jornalista | Palestrante | Assessora de Comunicação | Consultora em Gestão de Crise de Comunicação | Apresentadora de rádio e televisão.

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